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O diagnóstico da enxaqueca é eminentemente clínico.

O exame físico pouco esclarece e a realização de complementares só se justifica para a pesquisa da outras enfermidades.

A avaliação de um paciente com cefaléia depende fundamentalmente de uma história cuidadosa e de exame clínico pormenorizado portanto é imprescindível a anamnese, que vai nos permitir diferenciá-la de outras patologias como também classificá-la, condição esta primordial para a definição de uma proposta terapêutica.

Na coleta da historia clínica deve-se estar atento as seguintes informações:

- Momento do início da cefaléia
- Horário, circunstância
- Intensidade e caráter da dor
- Duração da dor
- Localização, irradiação
- Sono/profissão/ alt.Emocionais
- Periodicidade
- Sintomas físicos / neurológicos
- Variações sazonais
- Evolução dos sintomas e freqüência
- Tratamentos atuais prévios
- Abuso de analgésicos

A crise típica se caracteriza pela presença de dor de cabeça moderada a intensa ou intensa, progressiva, de localização frontotemporal unilateral ou bilateral, em caráter pulsátil e/ou pressão, geralmente associada a náuseas (podendo estar presente vômitos) e fobias (intolerância a luz forte e/ou ruídos intensos e/ou odores mais marcantes).

A enxaqueca pode se apresentar acompanhada de sinais neurológicos focais, chamado aura, portando, a enxaqueca é classificada pela sua presença ou não.

Portanto, cabe ao médico frente a todas as informações coletadas estabelecer o diagnóstico de Enxaqueca, pois como visto em outros tópicos é fundamental o diagnóstico diferencial com outras enfermidades.


informação atualizada em 01/04/2013