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A expressão “Estresse” tem sua origem na Física que significa tensão e o desgaste imposto a um material, e foi aplicado na Medicina em 1936 pelo médico Hans Selye, que em um artigo publicado na revista Nature (1976) usou esta palavra para expressar como uma "reação não-específica do corpo a qualquer tipo de exigência".

Neste artigo, Salye classificou o Estresse em dois tipos, o “Eustresse” entendido como uma situação de desafio, tanto físico como psíquico, aonde o organismo detém os meios e recursos para lidar com esta situação (por exemplo atingir uma meta no trabalho ou ser aprovado em uma prova) e o “Distresse”, entendido como uma situação de esgotamento aonde a exigência a ser vencida é superior aos meios e recursos disponíveis (por exemplo pressão em atingir metas profissionais além da capacidade operacional).

Em resumo, o estresse é importante para o desenvolvimento de estratégias bem-sucedidas para animais e seres humanos atenderem as demandas da vida. Se uma pessoa puder superar os desafios da vida, então, o estresse agudo (eustresse) não é nocivo e o equilíbrio psicológico se mantêm. O eustresse é o lado bom do estresse pois é a reação que faz o indivíduo crescer, vencer desafios.

Por outro lado, se este estado de ‘desafio’ persiste por muito tempo, então, o estresse se torna nocivo à saúde e aumenta a vulnerabilidade de uma pessoa para distúrbios mentais e somáticas, caracterizando o distresse (também chamado de estresse), que é o lado ruim do estresse. Na vida moderna, trabalhar pode se tornar uma fonte de distresse por uma série de motivos.

Sensações de controle inadequado sobre o trabalho de alguém, esperanças e expectativas frustradas e perda do sentido da vida parecem ser causas independentes de exaustão crônica e pode levar a chamada Síndrome de Burnout. Aproximadamente 30% dos adultos em países ocidentais são afetados por esta síndrome.

O estresse representa um estado de esgotamento físico e mental, podendo ser acompanhado de inúmeras manifestações clinicas como sono prejudicado, distúrbios de concentração e de memória, alterações do humor, distúrbios gastrointestinais e dor de cabeça, além de estar relacionado a inúmeras enfermidades como por exemplo diabetes mellitus, hipertensão arterial e distúrbios de comportamento.

O estresse pode ser evitado e tratado através de ações simples como períodos de descanso (finais de semana, férias) atividade física, bons hábitos alimentares, e na presença de sintomas com terapias prioritariamente naturais como medicamentos homeopáticos e fitoterápicos.

É importante ressaltar que na maioria das vezes não há necessidade de ação central como os medicamentos controlados.

Fontes de pesquisa: Seyle, H. (1976). Stress in health and disease. Boston: Butterworth. / Monografia Neurexan – 2012.


Atualizado em 19/12/2013